Leitura da Alma



“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.”


Bezerra de Menezes




quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Birra de Rosinha quebra a liturgia do cargo

Matéria retirada na íntegra do blog:  http://www.robertobarbosa.com
O destino de Rosinha Garotinho a frente da prefeitura de Campos caminha para o epílogo com o pedido de liminar para mantê-la no cargo negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TSE).

A cada hora vai diminuindo o número de cabos eleitorais que prometem morrer por ela. São coisas do poder. Quando a morte está distante muita gente promete sacrificar a vida como mártir. Mas quando a morte se aproxima todo mundo corre. Procura abrigo seguro.

Não demora muito e a romaria de colaboradores segue em direção ao gabinete do prefeito interino Nelson Nahim.

A partir de agora a classe política de Campos precisa ter bom senso e garantir governabilidade ao novo prefeito.

Outra coisa: Rosinha e seus correligionários insistem em afirmar que sua cassação é decorrência de uma entrevista. Mentira. Rosinha está sendo cassada pelo conjunto de crimes eleitorais cometido antes e durante a campanha eleitoral. Uma simples leitura do processo é reveladora. Principalmente a parte em que uma de suas colaboradoras mais próximas confessa no ar que usou o programa da rádio Diário FM para apoiar a candidatura de Rosinha.

A mesma colaboradora, diga-se de passagem, foi a primeira nomeação deste governo que caminha para o desfecho fúnebre.

Rosinha está aparentemente desorientada. O melhor que se poderia fazer por ela, no memento, seria convencê-la a deixar o gabinete que não mais lhe pertence.  Cabem recursos e prefeita cassada deve procurar os meios institucionais,  a exemplo do que fez Carlos Alberto Campista e Alexandre Mocaiber.

Mocaiber até hoje é alvo predileto do casal Garotinho, muito embora nunca tenha sido cassado. Foi afastado do cargo por 41 dias, mas respeitou a liturgia do cargo. Obedeceu a decisão judicial de primeira instância e retornou por força de uma decisão do STJ para encerrar o mandato.

Rosinha, que já foi governadora, demonstra não ter a mínima noção do que é a liturgia do cargo.
 

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