Venho mais uma vez manifestar-me publicamente em relação ao descaso e omissão com a Guarda Civil Municipal cujas consequências são desastrosas na segurança pública em nosso município.
Como Presidente da Associação dos Guardas Municipais, solicitei uma audiência com a Prefeita Rosinha Garotinho para relatar nossas preocupações e questionamentos. Lamento profundamente não ter sido recebida.
Esse posicionamento evidencia mais uma vez que ao Governo só interessa comunicar-nos as decisões tomadas, negando-nos qualquer diálogo aberto e substancial.
Nestes últimos anos não medimos esforços para estabelecer um canal de diálogo com o Governo municipal. Infelizmente, constatamos que esse almejado diálogo foi inviabilizado desde o início. Foram feitas várias reuniões com secretários (Administração/ Procuradoria/ Coordenadoria) que nada podiam fazer para mudar a triste realidade da nossa instituição e que não passaram de formalidades. As respostas nunca foram dadas, como também nunca foram levados em conta o dia a dia dos Guardas.
Algumas reuniões foram realizadas com o objetivo de “regularização” da situação remuneratória dos Guardas. Para surpresa de todos nós, o TAC firmado pelos entes envolvidos foi entregue ao MPE todo viciado e sem cumprimentos dos seus atos.
É fundamental esclarecer que não há nenhum estudo sobre as reais condições de trabalho dos servidores da Guarda. Estamos doentes, necessitamos de ajuda. Somos a única instituição que trabalha mensalmente e deixa 40 horas de trabalho para os cofres públicos.
Perdemos em média R $ 580,00(quinhentos e oitenta reais) mensalmente.
Precisamos mudar esse quadro.
Campos dos Goytacazes, 05 de julho de 2011
Danielle Henrique Corrêa
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