Durante o trajeto, alguns veículos foram notificados por estarem em desacordo com as leis de trânsito. O sargento Valter Novaes disse que geralmente após a passagem da Guarda, motoristas retornam e estacionam novamente em locais irregulares.
— Nossa principal função com o policiamento nas ruas é desobstruir o trânsito, facilitando a vida de motoristas e pedestres. A multa é um dos instrumentos, mas, na maioria das vezes, o trabalho é feito de forma preventiva —, informou ele, que analisa o comportamento dos motoristas: “Campos é uma das cidades que tem os piores e mais mal-educados motoristas. Eles têm uma dificuldade muito grande de respeitar as leis de trânsito e cometem irregularidades com muita frequência”, criticou o sargento.
Ação - Na rua Aquidaban, no local de carga e descarga para veículos leves, dois carros estavam estacionados, sendo que um foi logo retirado e o outro, como o motorista não apareceu foi multado. No vidro foi deixado um aviso de multa. Na Avenida Alberto Torres, além de usarem irregularmente as calçadas, os motoristas também foram flagrados parando na pista. Em uma das abordagens, um dos guardas ouviu como desculpa do motorista que a parada era rápida. Mais à frente, um caminhão fazia descarga irregularmente.
Próximo ao cruzamento com a 28 de Março, mais um carro parado irregularmente em local de carga e descarga. O motorista tentou argumentar. “Tenho um restaurante do outro lado da rua e estacionei para descarregar”, disse Elmar Antunes. Mas foi alertado pelo guarda Luiz Carlos Anselmo: “Quando você for descarregar alguém tem que ficar no local e outro descarregando. Se o carro estiver fechado e passar muito tempo, configura estacionamento e aí está sujeito à multa”.
A equipe encerrou o acompanhamento da ronda próximo ao campo do Americano, onde havia vários carros estacionados sobre as calçadas de duas revendedoras de automóveis e uma de móveis e decoração. A maioria pertencia a clientes. No caso das revendedoras, os guardas explicaram que os carros em exposição podem ocupar a área de recuo do estabelecimento, mas não a calçada.
O sargento ratificou que o objetivo não é prejudicar ninguém, mas sim, orientar e ajudar no ordenamento do trânsito, o que, segundo ele, seria mais fácil se cada um — pedestre, motorista e ciclista — fizesse a sua parte. A Folha entrou em contato com a assessoria do HFM, mas não obteve resposta da instituição.
Fonte de pesquisa: http://www.fmanha.com.br/
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