Os investimentos em tecnologia também estão se multiplicando por iniciativa de autoridades da segurança pública. O repórter Paulo Gonçalves mostra exemplos de cidades do interior de São Paulo.
Um enigma para os motoristas. “Eu acho que é uma câmera de segurança”, palpitou uma motorista. Espalhado em 24 pontos de Vinhedo, no interior de São Paulo, o equipamento é uma câmera fotográfica que tira até 150 fotos por minuto. As imagens vão para a central de monitoramento da Guarda Municipal, onde um programa de computador armazena as fotos e faz um mapeamento de horário, dia e trajeto do veículo na cidade.
"O diferencial do nosso sistema é que ele analisa todos os veículos que entram e saem da cidade, não somente os veículos que são cadastrados como produto de furto e roubo ou documentação vencida”, explicou o secretário de Segurança de Vinhedo, Antônio Falssarela.
A guarda municipal tem um cadastro de veículos já usados por criminosos e também utiliza os dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública para identificar um carro suspeito. O alarme dispara toda vez que um carro deles entra na cidade. Imediatamente, a central aciona os agentes de rua e a Polícia Militar.
Além de carros suspeitos, o sistema permite identificar qualquer outro veículo que entre na cidade. O programa de computador não identifica o veículo apenas pela placa. O sistema fez a busca por uma palavra adesivada na traseira e nas laterais do veículo: reportagem. O carro da equipe do Jornal Nacional agora também está no banco de dados.
No primeiro mês de funcionamento, o sistema ajudou a solucionar dois crimes. Em Americana, a tecnologia também é aliadas da segurança. Um veículo com um mastro de dez metros de altura tem câmeras com alcance de um quilômetro e meio. Vai para todos os bairros da cidade para o monitoramento itinerante.
“É uma maneira inteligente de a gente diminuir o efetivo e otimizar os trabalhos da Guarda Municipal de Americana”, destacou o diretor da Guarda Municipal, Marcelo Feola.
Tecnologia a serviço da segurança e da polêmica: “A gente fica sem privacidade nenhuma”, lembrou um morador. “São mais olhos olhando a bandidagem”, defendeu um morador.
Fonte: G1
Fonte: G1
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