Leitura da Alma



“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.”


Bezerra de Menezes




sexta-feira, 27 de maio de 2011

Juiz acusado de agredir GCM


Uma discussão de trânsito entre um juiz da Comarca de Campos e uma agente da Guarda Civil Municipal, na manhã desta quinta-feira, gerou duas versões na 134º Delegacia de Polícia. A falta do uso de cinto de segurança ao dirigir motivou a agente de trânsito Simone Rangel da Silva Pacheco a abordar o juiz Glaucenir de Oliveira no cruzamento das ruas Saldanha Marinho com José Alves de Azevedo. Segundo o juiz, a agente de trânsito o desacatou, agiu com abuso de poder e o agrediu. Ela, por sua vez, alega ter sido o juiz a agredi-la por pedir que colocasse o cinto de segurança. Os dois lados, considerando-se agredidos, decidiram prestar queixa um contra o outro, mas apenas Glaucenir registrou ocorrência por desacato à autoridade, abuso de poder e lesão corporal.


De acordo com o juiz, a agente de trânsito o abordou no trânsito em tom irônico por estar sem o cinto de segurança. Ele teria explicado que é juiz criminal há 15 anos, mandou prender diversos fortes traficantes de Campos e que a vida dele está sempre em risco. O cinto tiraria sua mobilidade em caso de um atentado contra ele. Explicou, também, que o carro não estava identificado para não se tornar um alvo fácil. Após sair do local, o juiz teria visto a agente registrar a multa e voltou ao local. Em meio à discussão que se formou, a agente mandou que ele a acompanhasse à sede da Guarda. O juiz se recusou a acompanhá-la e disse que iriam então, à delegacia.
Segundo Glaucenir, a guarda teria cerrado o punho esquerdo e empurrado seu peito direito. Ele, em reação, com a mão direita teria travado o braço esquerdo dela pela farda. Simone teria usado o outro braço para segurá-lo e, com isso, teria causado um grande arranhão no braço do juiz.

A versão da agente de trânsito difere da exposta por Glaucenir. Segundo Simone, ela teria dado ao motorista a orientação de trânsito, pedindo para que colocasse o cinto, mas ele teria alegado ser juiz criminal, disse que tinha porte de arma e precisava de mobilidade. O motorista seguiu sem colocar o cinto de segurança. 
Simone teria, então, aplicado a multa e Glaucenir ao perceber, voltou e a agrediu, empurrando-a pelo braço e usando palavras que denegriam a função da guarda. Simone teria se defendido, pedido reforço da Guarda Municipal e chamado o motorista para ir à delegacia. Ele teria dito ser ela quem o acompanharia. Na 134º DP, foi tomado o depoimento do juiz e a agente de trânsito não prestou registrou queixa contra o juiz.

Fonte de pesquisa:http://www.fmanha.com.br.
Perguntas
1-     Por que não foi dado o direito a GCM Simone de registrar ocorrência contra o magistrado.
2-     A GCM Simone virou lutadora de jiu jitsu?
3-     Será que a GCM Simone abriu a porta do veículo do magistrado, retirou do veículo e o agrediu?
4-     Foi verificado no exame de corpo de delito o tamanho das unhas da GCM Simone?  Em caso positivo, foi verificado se o tamanho da unha poderia causar um “estrago” tão grande como relatado pelo magistrado?
5-      Por que o magistrado foi agraciado com o exame de corpo de delito na 134º DP e a GCM Simone  foi conduzida para o IML?
6-     Por que só foi permitida uma testemunha para a GCM Simone?
7-      Para o magistrado quantas testemunhas foram arroladas e quem?
8-     Por que o B.O correrá em segredo?

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