Quem diria...

Reprodução do blog http://dignidadecampos.blogspot.com/

SIPROSEP apareceu p/ foto.

Pipocaram. Depois da última reunião do Movimento Unificado dos Servidores com funcionários da prefeitura (18/3), o Siprosep se viu obrigado a sair de sua letargia e dar o ar graça para, mais uma vez, tentar com que a prefeitura atenda uma pauta de reivindicações já discutida à exaustão. Alguns itens já foram concretizados capengamente e outros continuam sendo “estudados”. Vejamos:

1) Reajuste salarial – No ano passado os servidores públicos reivindicaram 9% de aumento. A prefeita concedeu apenas 5,3%.

2) Vale-Alimentação – Também ano passado os trabalhadores pediram um aumento de R$ 100,00 sobre o benefício, que passaria de R$ 150,00 para R$ 250,00. Conseguiram elevar o valor em apenas R$ 50,00 e o vale está hoje em R$ 200,00.

3) Vale-remédio – O benefício, no valor de R$ 200,00, segundo informações, foi aprovado pela Câmara de Vereadores durante a gestão de Nelson Nahim. Até hoje não foi sancionado pela prefeita. O que diz o governo sobre este item da pauta de reivindicação do funcionalismo: "será encaminhado para análise pelos órgãos competentes do governo”.

4) Pagamento do FGTS aos 3.200 trabalhadores na ativa, aposentados e pensionistas, que optaram pelo troca de regime jurídico em 1991 (quem era mesmo o prefeito nesta época?) , que esperam até hoje a liberação deste recurso. A coisa agora parece estar caminhando – embora a passos lentos. Infelizmente muitas dessas pessoas não irão desfrutar do benefício porque já faleceram

5) Isonomia para Fiscais de Obras e fiscais do Meio Ambiente – Medidas adotadas até agora: pedido encaminhado à Procuradoria para análise e providências.

6) Transformação do regime de celetista para estatutário para os funcionários concursados das fundações – O assunto não foi sequer abordado na reunião desta última segunda-feira (21/3), entre Siprosep e representantes do governo.

7) Planos de Cargos e Salários – Há anos o funcionalismo público municipal espera por sua implantação.

O presidente do Siprosep, Sérgio Almeida, diz em entrevista ao site oficial da PMCG que cumpre seu papel “ao cobrar respaldo à Prefeita e aos secretários”. Há algo errado aí. O sindicato não tem de contar com “respaldo” do governo, e sim cobrar ações efetivas quanto ao atendimento das reivindicações da categoria. Esta, sim, é que pode – se achar que é o caso – dar respaldo às ações do sindicato, para o qual contribue mensalmente.

A pauta de reivindicações discutida e proposta pelos funcionários durante reunião com o Movimento Unificado dos Servidores, no último dia 18, é bem mais ampla e inclui itens como o fim das terceirizações, um basta ao assédio moral, efetiva valorização dos funcionários, transparência na aplicação de verbas como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), entre outros.

Para concluir: o Siprosep já começou a se movimentar para discutir os índices de reajuste dos servidores para este ano? O dissídio da categoria é em maio, não custa lembrar.

Blogueiro fala...

Aliás, quando foi realizado este encontro entre Sérgio Ameida e os membros do governo.

Sábado ou domingo pela manhã?