A narrativa sobre o maior combate da polícia ao narcotráfico do Rio de Janeiro, já tem data prevista para estreia. Maio foi o mês escolhido pela editora - ainda mantida sob sigilo - para lançar o livro que está sendo escrito pelo comandante da PM, coronel
Mário Sérgio de Brito Duarte, sobre a guerra travada pelas polícias e Forças Armadas no Complexo do Alemão, em novembro.
A obra é um relato pessoal do '01' da tropa, ainda sem título definido. Nas páginas, ele revela os bastidores das reuniões, do planejamento e das decisões que culminaram na ocupação do maior e mais temido conjunto de favelas da cidade. O relato começa pelo dia 28 de novembro, o dia D da guerra, quando as tropas da polícia e das Forças Armadas entraram no Alemão.
O livro mal terminou, mas as negociações com a editora já preveem uma sequência. A segunda parte da obra deve mostrar os efeitos da liderança e como o incentivo dos comandantes motivaram a tropa durante os momentos cruciais do combate.
A seguir, um trecho do primeiro livro:
"Atendi ao telefone celular meio que instintivamente; nem me recordo de tê-lo ouvido tocar.
A fuzilaria que se dava na Vila Cruzeiro indicava que o BOPE seguia minhas ordens, e atacava.
Transportados pelos M113 e CLANFS dos Fuzileiros, iam, os Caveiras, ao encontro dos traficantes entrincheirados em posições barricadas que haviam montado.
Do outro lado da linha, meu interlocutor questionou num tom de estupefação:
- Mário, você está perto de uma televisão? Meu Deus, olha aí o que o helicóptero da Globo está transmitindo, Mário!! Eles estão fugindo pela Vacaria!!! Cerca, cerca eles!
Eu estava na porta do 16º Batalhão onde estavam estacionados outros blindados entupidos de tropa, pronta para partir. Ali também se concentrava uma verdadeira multidão de jornalistas, policiais e militares Fuzileiros Navais.
Corria à sala de comando operacional onde montáramos uma central de imagens, e entrei, após quase arrancar a porta..."
A fuzilaria que se dava na Vila Cruzeiro indicava que o BOPE seguia minhas ordens, e atacava.
Transportados pelos M113 e CLANFS dos Fuzileiros, iam, os Caveiras, ao encontro dos traficantes entrincheirados em posições barricadas que haviam montado.
Do outro lado da linha, meu interlocutor questionou num tom de estupefação:
- Mário, você está perto de uma televisão? Meu Deus, olha aí o que o helicóptero da Globo está transmitindo, Mário!! Eles estão fugindo pela Vacaria!!! Cerca, cerca eles!
Eu estava na porta do 16º Batalhão onde estavam estacionados outros blindados entupidos de tropa, pronta para partir. Ali também se concentrava uma verdadeira multidão de jornalistas, policiais e militares Fuzileiros Navais.
Corria à sala de comando operacional onde montáramos uma central de imagens, e entrei, após quase arrancar a porta..."
Fonte de pesquisa: http://odia.terra.com.br/
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